Welder quer Vitória “ligado” no início contra o Juventude e fala em “neutralizar” Nenê

Foto: Reprodução / TV Vitória

Autor de um dos gols do Vitória sobre o Sampaio Corrêa na última quarta-feira (28), o atacante Welder concedeu entrevista coletiva nesta sexta (30) já projetando o jogo contra o Juventude. Na visão do atleta, o Leão precisa ter atenção nos minutos iniciais.  

“Temos que entrar ligados nos dez primeiros minutos. Provavelmente eles farão uma pressão por estarem jogando dentro de casa. É suportar essa primeira pressão e depois impor nosso ritmo de jogo”, avaliou.  

O centroavante também fez elogios a Nenê, destaque do Jaconero nesta Série B. Em 12 partidas, o meia de 41 anos marcou quatro gols e deu quatro assistências pelo clube gaúcho.  

“Pelo que vemos na competição, sabemos que o Juventude joga muito em função do Nenê, que é um jogador conhecido e de ótima qualidade. A princípio, é tentar neutralizar esse jogador”, disse. 

Reserva nos últimos jogos do Leão, o atacante revelou que vinha se cobrando para balançar as redes. Antes do jogo contra o Sampaio, ele só havia marcado um gol pelo Rubro-Negro, contra o Botafogo-SP, pela quinta rodada da Série B.

“Fico muito feliz de voltar a marcar, porque quem é centroavante vive de gol. Era algo que vinha me incomodando. Fiz o gol na estreia contra o Botafogo-SP, fiquei feliz, mas depois não tive a oportunidade de fazer o gol. Eu mesmo estava me cobrando por esse gol. Fui muito feliz nesse jogo contra o Sampaio. Entrei bem, fiz o gol, o que me dá confiança para a sequência difícil que vamos ter”, contou. 

Confira outros pontos da coletiva:  

Voltar a jogar no Sul

É sempre bom jogar em casa. Minha família toda é do Sul. Apenas eu e meu filho nos mudamos para Salvador. Fico feliz de voltar ao Sul, um lugar onde fui muito feliz, tive boas passagens pelos clubes de lá. Espero ter uma oportunidade de ter um tempo para ver meus familiares e amigos, que estão sempre torcendo por mim e me acompanhando.  

Características dos centroavantes do Vitória

Léo Gamalho e Tréllez são mais camisas 9 mesmo, centroavantes fixos. Fazem a parede, brigadores, casquinha, bola pelo alto. Eu tenho um pouco mais de mobilidade, faço facões nas costas dos zagueiros. Tenho essa bola aérea muito boa também, mas são características diferentes das deles. Isso pode ser um diferencial para que eu esteja tendo mais oportunidades no grupo.  

Início no Leão

Ao meu ver, está sendo um início muito bom em relação a grupo. Sou um cara que posso jogar de extrema, como camisa 9, mas sempre procurando ajudar o grupo. Nesse contexto, acho que está sendo muito bom esse meu início. Mas com certeza gostaria de ajudar um pouco mais fazendo gols.

*Bahia Notícias

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