Comissão da CBF reunirá 160 árbitros antes do início das Séries A e B do Brasileirão

Foto: Divulgação / CBF

Antes do início das Séries A e B do Campeonato Basileiro, a Comissão Nacional de Arbitragem reunirá 160 árbitros e assistentes para uma semana de treinamentos.  

Segundo o presidente da comissão, Wilson Seneme, o encontro funcionará como uma nova etapa da intertemporada realizada em novembro do ano passado. Ele entrará no calendário dos profissionais da arbitragem do futebol brasileiro.  

“Já temos um calendário anual de eventos. Os árbitros vão realizar todo um cronograma de pré-temporada antes do início do Campeonato Brasileiro. Também está previsto no meio do ano mais um período de treinamentos. Afinal de contas, os jogadores treinam e melhoram. Se não treinarmos os árbitros, eles não vão melhorar. É necessário o treinamento. Pela primeira vez na história do futebol brasileiro, os árbitros também vão ter pré-temporada”, disse.  

Ao todo, serão 80 nomes que atuarão na Série A e 80 que atuarão na Série B. As tabelas das competições estão sendo divulgadas nesta semana.  

Seneme contou também que a postura de árbitros e assistentes será diferente durante os jogos.  

“Os árbitros vão ser mais rigorosos, em termos de reclamação. Vão ser menos tolerantes às rodinhas que se fazem. Enfim, no final das contas, eles vão ter duas opções: ou é mais rigoroso e cumpre, ou fica em casa. Vai ser uma opção que o árbitro vai ter, vamos cobrar isso deles. Os árbitros vão ser mais rigorosos no campo de jogo, vai depender da atitude dos jogadores”, pontuou o dirigente.  

“Se o jogador tem atitudes desrespeitosas, atitudes de pressão, ameaça ou qualquer outro tipo de situação para cartão amarelo ou vermelho, o árbitro precisa ser rigoroso. O jogador tem que aceitar. Principalmente nas situações em que está fazendo uma revisão prévia no VAR, checando uma jogada, e tem um bolo de jogadores e comissão técnica tentando pressionar o árbitro na decisão dele. Vai ser uma recomendação severa para que os árbitros sejam rigorosos. Ninguém está ameaçando, é só um cumprimento do que eles não faziam e vão ter que passar a realizar. É óbvio que os árbitros que cumprirem vão ser mais prestigiados do que os árbitros que não cumprirem”, complementou. 

*Bahia Notícias

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