TikTok Shop: rival da Shein é lançado nos EUA
Após meses de testes, o TikTok oficializou nesta terça-feira (12) sua aposta no comércio eletrônico com o TikTok Shop. A novidade já chegou nos EUA, onde a rede social chinesa contabiliza mais de 150 milhões de usuários.
Como funciona o TikTok Shop?
Em uma postagem oficial, o TikTok diz que a nova loja “permite que marcas e criadores se conectem com clientes” baseado em seus interesses e “combina o poder da comunidade, criatividade e comércio para oferecer uma experiência de compra perfeita”.
- Para impulsionar as compras no marketplace, o TikTok adicionou uma nova aba dedicada na tela inicial do aplicativo.
- Anúncios dos produtos também vão aparecer em vídeos, como no exemplo abaixo.
- Criadores de conteúdo podem marcar produtos nos seus vídeos ao vivo e no feed.
- Já as marcas, podem criar vitrines virtuais acessadas pelas páginas de perfil.
- O plano do TikTok é replicar o sucesso de plataformas asiáticas como a Shein.
A TikTok Shop também possui uma seção para pesquisar por produtos, navegar por categorias e gerenciar pedidos. Já o programa de afiliados permite que os criadores vendam produtos em troca de comissão.
Ainda segundo a Bytedance, a empresa que controla a plataforma, o Shop também oferece soluções logísticas e método de checkout seguro nas compras. Em entrevista ao New York Times, o TikTok informa que já possui mais de 200 mil vendedores cadastrados nos EUA.
Vale lembrar que a rede social já estava testando a venda de produtos desde novembro passado nos EUA. A empresa também está experimentando formatos de compras em outros mercados, como no Reino Unido e Ásia. Ainda não há previsão de lançamento do TikTok Shop no Brasil.
A rede social terá forte concorrência no comércio eletrônico de nomes como a própria conterrânea Shein e Amazon. O lançamento do Shop também abre portas para coletar mais dados dos usuários, incluindo detalhes financeiros, padrões de compras e endereços.
Segundo o TikTok, não há motivos para se preocupar. Todos os dados de compras de usuários americanos serão armazenados nos EUA.
*Olhar Digital
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