Governo do Estado inicia nova etapa de vacinação contra a febre aftosa
A 2ª etapa de vacinação contra a Febre Aftosa segue até o dia 30 de novembro para bovinos de zero a 24 meses. Na última campanha, em maio de 2023, 94% do total de 4,5 milhões de animais nessa faixa etária foram vacinados contra a doença, impeditiva de exportação em diversos países.
Desde 1968, o estado da Bahia realiza a vacinação contra a febre aftosa, alcançando patamares superiores aos exigidos pelos organismos internacionais de sanidade animal e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
“Convocamos toda a cadeia produtiva para participar desta ação. A sociedade, empenhada e unida, pode fortalecer o segmento, ajudar a Agência nesta importante tarefa e impactar no desenvolvimento econômico em todos os territórios da Bahia. Ninguém faz defesa agropecuária sozinho e todos nós, juntos, fazemos a defesa agropecuária em nosso Estado”, avalia o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Sérgio Luz.
Nesta etapa a Adab está dando ênfase também para outras duas ações essenciais na Defesa agropecuária: a geolocalização de propriedades e a vacinação de bezerras contra a Brucelose.
O diretor de Defesa Animal Carlos Augusto Spínola destaca que o trabalho contra a Aftosa requer esforço conjunto. “Coesão sempre foi característica do segmento e temos um imenso patrimônio da produção rural para defender. Por isso, temos certeza que a sanidade do rebanho é prioridade na pauta dos criadores”, enfatiza o diretor, lembrando que o último foco de febre aftosa identificado na Bahia ocorreu em 1997 e a partir daí o estado iniciou um intenso trabalho de combate à doença, incluindo a criação Adab, em 1999.
“Temos que estar juntos em todas as ações, realizando as atividades de forma compartilhada e coordenada com sindicatos, cooperativas, frigoríficos e toda cadeia produtiva do agronegócio”, diz o Coordenador do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA-Ba), José Neder. “A Adab é um órgão que trabalha com prevenção de doenças para atestar a qualidade da produção, garantir a pujança do segmento na Bahia e, assim, promover o crescimento da pecuária baiana”.
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