WhatsApp modificado é uma ‘má ideia’, afirma CEO do aplicativo

Imagem: Unsplash

Usar versões modificadas do WhatsApp pode dar acesso a funções ainda não disponíveis no app oficial, mas não se trata de uma boa ideia. Quem garante é o CEO do mensageiro, Will Cathcart, que abordou o assunto em uma série de tweets na segunda-feira (11).

Aparentemente inofensivos, apps como o WhatsApp GB e outros não oficiais são capazes de burlar as garantias de segurança e privacidade oferecidas pela plataforma. Como explica o executivo, a empresa descobriu malware oculto em vários aplicativos disponíveis fora da Play Store, recentemente.

“Esses aplicativos prometiam novos recursos, mas eram apenas uma farsa para roubar informações pessoais armazenadas nos telefones”, comentou Cathcart, que citou o programa “Hey WhatsApp”. De acordo com ele, a equipe de segurança da Meta denunciou a desenvolvedora HeyMods, responsável pelo mensageiro modificado, ao Google.

Depois da denúncia, o Google Play Protect passou a detectar versões falsas do WhatsApp no Android, mesmo que elas tenham sido instaladas anteriormente. Além disso, o executivo informou que a empresa tomará outras medidas legais para responsabilizar os apps modificados pelo roubo de dados.

Alerta de WhatsApp falso

Caso o Play Protect detecte o WhatsApp falso instalado no celular, o usuário receberá a seguinte mensagem: “Este app é falso. Ele pode roubar seus dados pessoais, como informações bancárias e senhas”. Se isso acontecer, a plataforma poderá desativar o mensageiro para proteger o dispositivo.

A recomendação da companhia é usar sempre a versão oficial do WhatsApp, que tem versões para Android, iPhone e KaiOS. É importante ressaltar que o histórico de conversas pode não ser transferido ao mudar de um app falso para o verdadeiro, pois o serviço não tem suporte às plataformas não oficiais.

Além de perder os bate-papos, quem usa o WhatsApp pirata pode ter o número bloqueado temporariamente no serviço e até ser banido em definitivo do mensageiro. No início do ano, a empresa puniu usuários de versões alternativas, impedindo-os de acessar o programa.

*TecMundo

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