Planos de saúde passam a ser obrigados a cobrir transplante de fígado

Foto: Divulgação

A diretoria colegiada da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou nesta sexta-feira (30) a inclusão do transplante de fígado na sua lista de referência básica. Assim, os planos de saúde passam a ser obrigados a cobrir o procedimento. A regulamentação, que deve ser publicada no Diário Oficial da União da próxima segunda-feira (3), vale para o tratamento de pacientes com doença hepática que forem contemplados com a disponibilização do órgão pela fila única do SUS.
 

Para assegurar a cobertura aos procedimentos vinculados ao transplante, foram incluídos na listagem dos procedimentos cobertos o acompanhamento clínico-ambulatorial e o período de internação do paciente, assim como os testes para detecção quantitativa por PCR do citomegalovírus e vírus Epstein Barr.
 

A inclusão do transplante foi realizada na reunião da Cosaúde (Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde), que contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde e da Central Nacional de Transplantes. A ANS também aprovou a inclusão no rol de outros cinco medicamentos. O principal deles é o Regorafenibe, para o tratamento de pacientes com câncer colorretal avançado ou metastático.
 

“Ambas as tecnologias cumpriram os requisitos previstos em norma e passaram por todo o processo de avaliação e incorporação após serem apresentadas através do FormRol, o processo continuado de avaliação da agência, cuja análise é baseada em ATS (avaliação de tecnologias em saúde), sistema de excelência que prima pela saúde baseada em evidências. Elas também foram discutidas em reuniões técnicas da Cosaúde, realizadas entre junho e setembro, e contaram com ampla participação social, através da Consulta Pública nº 100/2022”, informou a ANS, em nota.
 

Os outros quatro medicamentos, segundo a agência, “são antifúngicos que podem ter uso sob regime de administração injetável ambulatorial e que possibilitam a desospitalização de pacientes em um contexto de aumento de micoses profundas graves como resultado da pandemia de Covid-19”.

*Bahia Notícias

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