Fiocruz nega que houve descontinuidade na produção de vacina da AstraZeneca
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um comunicado nesta sexta-feira (14) em que nega a desautorização da vacina Covid-19 (recombinante) produzida pela instituição.
“Cabe ao Ministério da Saúde a definição sobre a política de vacinação no país, a partir das tecnologias e vacinas disponíveis e do cenário epidemiológico vigente”, pontua um trecho da nota.
Segundo a Fiocruz, houve na verdade uma nova recomendação para a aplicação do imunizante, que passou a ser indicado preferencialmente para pessoas acima de 40 anos.
“Não há, portanto, contraindicação ou proibição para o uso desta vacina para a faixa etária de 18 a 40 anos. O Ministério poderá voltar a recomendar a vacina para essa faixa etária no futuro, se assim considerar necessário”, esclareceu.
O imunizante, ressaltou a fundação, continua sendo considerado seguro e eficaz tanto pelo Ministério da Saúde, como pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e segue recomendado pela Organização Mundial da Saúde para pessoas acima de 18 anos, uma vez que seus possíveis efeitos adversos graves, como a síndrome de trombose com trombocitopenia, são extremamente raros e possivelmente associados a fatores pré-disponentes individuais.
O texto esclarece ainda que o acordo de cooperação técnica do Ministério da Saúde com o Instituto de Tecnologia em Imunbiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz) para produção de insumos, incluindo a vacina AstraZeneca, segue vigente.
O contrato com o MS prevê a entrega escalonada de doses, conforme o andamento e a estratégia de vacinação em todo o país.
*Bahia Notícias
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